Kiddin' Myself: Um filme musical pré-código que celebra a audácia e a nostalgia!
Preparem-se para uma viagem ao passado, caros cinéfilos, rumo à era dourada de Hollywood, onde o glamour reinava absoluto e as melodias contagiantes embalavam histórias inesquecíveis. Em 1931, enquanto o mundo se recuperava da Grande Depressão, um filme singular, “Kiddin’ Myself”, iluminou as telas com sua energia contagiante, trazendo ao público uma dose de otimismo e entretenimento puro.
“Kiddin’ Myself” é mais do que apenas um musical; ele é um retrato vívido da vida noturna vibrante de Nova York nos anos 30, com suas boates fervilhosas, artistas sonhadores e a promessa de um futuro melhor. A trama gira em torno de Jimmy Callahan (interpretado pelo carismático Joe E. Brown), um jovem talentoso que aspira ser um grande astro do palco. Ele trabalha como um entregador de bolos para sustentar seus sonhos enquanto tenta conquistar a atenção dos poderosos produtores da Broadway.
A jornada de Jimmy é repleta de reviravoltas hilárias e momentos musicais memoráveis.
Ele se apaixona perdidamente por Peggy (interpretada pela encantadora Dorothy Mackaill), uma bela cantora que luta para fazer seu nome no mundo artístico.
Personagem | Ator | Descrição |
---|---|---|
Jimmy Callahan | Joe E. Brown | Um jovem ambicioso e engraçado que busca o sucesso nos palcos da Broadway |
Peggy | Dorothy Mackaill | Uma talentosa cantora com um passado misterioso, em busca de fama e amor |
Benny | Paul Kelly | O amigo inseparável de Jimmy, um músico talentoso que o auxilia em suas aventuras |
Juntos, eles enfrentam a dura realidade da competição no mundo do entretenimento, lidando com rivais invejosos e desafios inesperados.
O filme oferece uma visão fascinante da atmosfera boêmia dos anos 30, com suas danças vibrantes, trajes elegantes e músicas que ecoam até os dias de hoje.
“Kiddin’ Myself” é um exemplo clássico do gênero musical pré-código, antes da imposição do Código Hays em 1934, que impôs restrições mais severas ao conteúdo dos filmes. A trama aborda temas como amor, ambição e a busca pela felicidade, com uma leveza e humor característicos da época.
As cenas musicais são um verdadeiro deleite para os sentidos, combinando melodias cativantes com coreografias elaboradas. Destaque especial para a performance de Joe E. Brown, que encanta com sua energia contagiante e talento para a comédia musical. A química entre Brown e Mackaill é palpável, criando momentos românticos memoráveis ao longo do filme.
“Kiddin’ Myself” foi dirigido por Fred C. Newmeyer, um renomado cineasta da era muda que fez a transição para o cinema falado com maestria. A direção ágil e precisa de Newmeyer garante um ritmo envolvente ao filme, alternando momentos cômicos com cenas dramáticas de forma magistral.
Para além da trama principal, “Kiddin’ Myself” oferece um vislumbre fascinante do cotidiano da Nova York dos anos 30. Os cenários retratam com fidelidade as ruas movimentadas da cidade, os clubes noturnos elegantes e a atmosfera vibrante que caracterizava aquela época.
A fotografia em preto e branco contribui para a estética clássica do filme, realçando o contraste entre a vida agitada da cidade e a busca por sonhos pessoais dos personagens.
Um clássico esquecido: por que “Kiddin’ Myself” merece ser redescoberto?
Em uma época dominada por filmes de super-heróis e blockbusters com efeitos visuais extravagantes, é fácil esquecer os encantos simples de um bom filme musical clássico. “Kiddin’ Myself” oferece uma oportunidade única de mergulhar no passado e apreciar a arte do cinema em sua forma mais pura.
A história leve e divertida, combinada com as performances memoráveis de Joe E. Brown e Dorothy Mackaill, cria uma experiência cinematográfica inesquecível que transcende gerações.
Se você está em busca de um filme divertido, romântico e musicalmente inspirador, “Kiddin’ Myself” é a escolha ideal. Prepare-se para cantar junto, rir alto e se apaixonar por essa joia escondida do cinema clássico americano.